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Crítica: “Divertida Mente 2” – O Retorno às Emoções de Riley Oferece Riso e Reflexão, Mas Falta a Novidade do Original

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No universo cinematográfico onde sequências raramente superam seus predecessores, “Divertida Mente 2” da Pixar faz uma tentativa valente de reavivar o encanto inovador do primeiro filme. Situando-se durante a tumultuada adolescência de Riley, este novo capítulo mergulha nas complexidades das emoções emergentes como ansiedade, inveja, vergonha e tédio, que desafiam o equilíbrio preestabelecido por Alegria e Tristeza no primeiro filme.

Divertida Mente 2 – Imagem: Divulgação, Disney Pixar

A direção de Kelsi Mann mantém a mesma energia visual vibrante e o design criativo que a Pixar é conhecida, criando um pano de fundo colorido para as batalhas internas de Riley. As novas emoções introduzidas são personificadas com grande eficácia, trazendo frescor à narrativa, mas sem a inovação disruptiva que “Divertida Mente” apresentou. Em vez disso, o filme opta por explorar os novos desafios de uma Riley mais velha, refletindo as mudanças reais que os adolescentes enfrentam.

Por um lado, a trama expande o mundo emocional de Riley com uma maturidade palpável. Os temas de autoaceitação e crescimento são explorados com a delicadeza típica da Pixar, proporcionando momentos de genuína emoção e identificação para o público mais jovem e adulto. Por outro lado, o filme não evita cair em algumas armadilhas típicas das sequências, como a tendência a depender demais do sucesso dos elementos já estabelecidos. Isso se manifesta numa trama que, embora sólida, às vezes parece segura demais, carecendo da audácia que fez de “Divertida Mente” um marco.

A atuação vocal, liderada por Amy Poehler como Alegria e Phyllis Smith como Tristeza, continua excepcional, adicionando profundidade aos personagens que já amamos. As novas adições, incluindo as vozes para as emoções de ansiedade e inveja, são igualmente impressionantes, complementando o elenco existente sem sobrecarregá-lo.

“Divertida Mente 2” faz um trabalho admirável ao abordar a evolução natural de suas personagens e temas, mas não alcança a inesperada profundidade psicológica do seu antecessor. Apesar disso, o filme é uma adição digna ao portfólio da Pixar, oferecendo uma mistura divertida de humor, drama e aventura que certamente cativará o público de todas as idades.

Enquanto “Divertida Mente 2” pode não reinventar a roda emocional que seu predecessor fez, ele reafirma a habilidade da Pixar de criar mundos ricos e personagens que ressoam profundamente com seus espectadores, solidificando seu lugar como uma sequência respeitável e amorosa que vale a pena assistir.

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Tags: adolescência, cinema infantil, crítica de cinema, desenvolvimento emocional, divertida mente 2, emoções, filmes de animação, pixar, riley, sequências de filmes

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